segunda-feira, 20 de julho de 2009

Masturbação Feminina


*por Margarita Aguinaga


Às vezes, a masturbação feminina é um tema do qual nos custa falar, é um tabu, um medo, a ser dito em voz baixa ou com um pseudônimo, uma quase agressão sexual para o ouvido, na qual se prima pela negação das mulheres e a sua incapacidade para reconhecer seu desejo sexual, que as diferencia dos objetos. Muitas vezes, esse tema está ausente no próprio diálogo feminista e na esquerda.


Sem deixar de considerar que a masturbação feminina poderá assumir as formas que se queira, a pergunta é: ela é importante no processo de assimilação da individualidade feminina e da luta por uma nova prática em que as mulheres possam experimentar- se e apropriar-se de seu corpo?


A masturbação feminina está invisível para a maioria das mulheres, assim como a sua capacidade de decidir, de falar, de trabalhar.Tem sido considerada de segunda ordem. Muitas vezes, a expectativa sexual de primeira ordem é o encontro sexual com um homem, porque a experiência sexual com um homem se transformou numa finalidade quase “absoluta”. A masturbação feminina, para algumas mulheres, existe somente para desafogar a solidão ou a falta de um homem, como se fosse o preenchimento do intervalo entre duas relações espaçadas.


Para a mulher, ter um espaço na cama, com sua solidão corporal e sexual, transforma-se em todo um processo: movimentos sexuais, tocar-se para romper a barreira do medo de fazê-lo e dizê-lo, o reconhecimento do imaginário, das sensações, dualidades, significados, barreiras difíceis de ultrapassar. Por exemplo, a posição difícil de mudar ante si mesma, as múltiplas opressões que se manifestam nas imagens que constroem sobre seu corpo. Finalmente, são linguagens extremamente importantes para dar significado e interpretar, para reconhecer a divisão sexual naquilo que é o centro da opressão sexual manifestada na construção psíquica, econômica, política, cultural, sexual, de seus desejos e seu corpo.

Não é só um montão de carícias no corpo, é um processo de luta por uma intimidade para a apropiação do corpo individual de cada mulher. Ainda que nos incomode escutar, a masturbação é o rincão onde começa a experiência auto-erótica e, para as mulheres, é um passo essencial em busca do seu amor próprio. É que a experiência “auto-erótica do máximo prazer feminino” por meio da masturbação, talvez possa permitir que as mulheres ocupem o território esvaziado de seu corpo, destinado ao domínio sexual dos outros. E, ao converter o desejo numa opção e não numa necessidade, poderia articular-se um processo de diferenciação emancipadora de sua sexualidade. Tornar-se outra, mas como indivíduo e com sua própria capacidade, auto-reconhecida em seu próprio poder sexual e em sua própria capacidade de decidir, além de reconhecer a beleza e a profundidade do corpo dos outros/outras. Nesse momento, poderia produzir-se o passo do desejo intenso ao amor profundo. É que esta experiência auto-erótica vai além de um impulso biológico do desejo; é, antes de tudo, humanizadora e criadora.


Há passos muito curtinhos entre o desejo profundo e o amor intenso. Mas as mulheres, às vezes, nem sequer chegam a saber o que significa. As mulheres foram castradas em suas exigências sexuais básicas. A cultura dominante instalou, nos corpos das mulheres, um cinto de castidade social que as oprime. E quando querem desabotoá-lo, os outros vociferam que é necessário parar essas possíveis irracionalidades femininas, advertem que as mulheres ficarão loucas e descontroladas. Então, para acalmá-las, é preciso devolvê-las ao poder masculino e submetê-las à sua autoridade.


Cabe construir uma ponte entre o processo de sensibilização sexual feminina como componente da sexualidade e a ação sensitiva e afetiva sexualizada. Cosntruir a masturbação feminina como o epicentro do prazer do corpo, de si mesma e de uma coletividade. Seria o espaço de autoexploração do desejo sexual individual, manifestado no diálogo da mulher com sua própria corporalidade, em prol de olhar a si mesma, sem esconder-se de si.


O feminismo tem dito que a autonomia das mulheres carece de um processo de individualização e transformação total da relação entre as e os outros. Cabe pensar que a masturbação feminina faz parte dessa exigência, dessa necessidade. A erótica feminina é um espaço de poder que permite levar adiante a diferença entre o masculino e o feminino, é a mulher encarada a partir de suas próprias práticas sexuais íntimas, questionadas socialmente e encarceradas no “privado femenino”, do qual só se atrevem a falar mal, ou do qual se ocupam os doutores para intervir desde a biologia, a medicina ou a psicologia. Ou, ainda, a igreja para decidir sobre a sexualidade de toda uma coletividade.


Tirada do baú das avós, não há nada mais belo que a masturbação feminina. Reconhecer a pele, as sensações, o próprio prazer, é uma fonte de vida e de amor próprio, é um ato de criação política. Se tratamos de liberdade, uma das liberdades mais importantes para as mulheres é o sentir a si mesma sem preconceitos, o contato com seus desejos, superando as barreiras patriarcais instaladas na consciência que lhe nega a satisfação sexual. A satisfação sexual feminina é a base da erótica feminista.


Como quase todas as demais, a masturbação feminina começa com o reconhecimento da experiência sexual construída com os e as outras. Poderíamos dizer que, na maioria das vezes, o masculino exerce uma importante construção da ideia da masturbação, porque o masculino é considerado o motivador sexual e gérmen da sexualidade feminina. A sexualidade masculina, numa sociedade patriarcal, cumpre o papel de “origem“ do prazer sexual até converter-se no concentrador e reprodutor das sexualidades femininas e masculinas como forma de poder. Si não fosse assim, o poder sexual exercido a partir de uma concepção falocêntrica, androcêntrica e heterossexual não seria tão profunda e difícil de superar.


Entretanto, a masturbação feminina está longe de ser um recurso complementar ao prazer feminino ou de busca de maior prazer feminino. Ela poderia ser considerada uma estratégia, uma nova maneira de relançar a sexualidade feminina, de aproximar-se do prazer por “decisão própria”, de ser a devolução do controle, do reencontro, do retorno à criatividade, à capacidade sexual e ao poder feminino a partir do corpo das próprias mulheres.


Desejar-se, querer-se, estimar-se, reconhecer-se en cada fantasia feminina, em cada partezinha da pele é simplesmente sentir-se por opção, é um passo à auto-identificação que pode ajudar a superar os olhares impositivos, o domínio de outros sobre o corpo das mulheres. Pode permitir avançar um passo: do “sou uma necessidade para outros” ou “necessito de outros” para “opto por mim misma”. A apropiação da opção por si mesma, dita em palavras, é importante. Significa um enfrentamento às repressões sexuais instaladas no inconsciente, na cultura e em todos os aspectos da vida humana.


Masturbar-se, decomposta a palavra e sem ir a nenhum dicionário, poderia significar mais-turbar- se, confundir-se mais. Logo, desse ponto de vista, poderia ter esse significado, já que a volta à masturbação feminina pode ser um caminho com dificuldades e muitas vezes doloroso. A desconstrução da ideia religiosa do “corpo sujo” e do “corpo puro” geraria, por si só, duras confrontações e dificuldades para o reencontro pessoal e social, pois o corpo feminino estaria destinado à santidade. A decisão de fazer com que “meu corpo faça o que quero”, gera uma contraposição entre o costume de “ fazer sempre o que os outros querem para satisfazê-los” e o de “ faço de mim um corpo para o prazer e a satisfação sexual por ação consciente de minha liberdade”. É toda uma batalha na qual nem sempre o resultado é a satisfação própria, a decisão própria, a luta pela liberdade plena.


Estes são aportes e carecem de muito mais elementos a serem construídos, pouco a pouco, a começar pelos próprios ouvidos. Desejar, tanto quanto amar a si mesma, é um passo vital rumo à desconstrução da terrível fragmentação do corpo feminino. Desejar e amar a outros e outras, em busca de uma satisfação não opressiva, é parte de um feminismo profundamente humano, que desencadeia, retorna ao erótico como prática sexual profundamente crítica e extremadamente amorosa. Desde as palavras justas que dizem sem medo, aqueles temas “esquecidos”, “tabus”, “perigosos”, “de segunda ordem” ou “não tão políticos para o estado, a família, as relações afetivas” como são os da descriminalização do aborto, as orientações sexuais, etc.


Sem dúvida, para assumir a liberdade sexual integral que é o feminismo, há que começar a falar e transformar aquilo que está oculto entre tantos mitos e proibições sexuais, “porque do nu se fala em público, com amor e respeito acerca do que é o mais íntimo e proibido do corpo: os desejos sexuais femininos”.


*Feminista equatoriana e membro do CADTM no Equador

Tradução: Tárzia Medeiros

sábado, 18 de julho de 2009

As Melhores Mulheres Pertencem Aos Homens Mais Atrevidos


Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados.
Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

(Machado de Assis)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Exigente?

Hoje, estava eu conversando com um amigo no msn:

"Eu: Se liga, vc não tem nenhum amigo legal, engraçado, inteligente, gente boa p/ me apresentar não?
Ele: Ta muito exigente. Nenhum com todas essas qualificações."

Será? Pedi muito? Ou será que as pessoas estão se contentando com pouco? O que um homem precisar ser p/ estar com você? Por favor, não trocar os verbos 'ser' por 'ter'. São opostos nesse caso.

Você só passa a exigir do outro quando se valoriza. A frase ' Ame ao próximo como a ti mesmo' é exatamente isso. A sua valorização intima reflete na valorização p/ o outro. Só ama o outro quem se ama. Todos os sentimentos tem o começo em nós mesmos.

Dizem que nós mulheres somos mais exigentes que os homens. Tem até uma lista com tom de piada que roda na internet, com o que as mulheres querem e o que os homens querem. Na lista das mulheres tem uns 100 itens. Nos homens uns 3 ou 4. Eu discordo que as mulheres são mais exigentes (hoje em dia então! o que vejo de falta de exigência!!!). Acredito que as exigências são diferentes p/ o homem e p/ a mulher. Cada um na sua dificuldade de encontrar aquela pessoa especial.

Mas a verdade é que quando se trata do amor, não existe lista. Ele pode estar do seu lado (como diz o jota quest), ou pode ainda não ter aparecido. Mas ele só vai se revelar no outro quando começar em você...

domingo, 12 de julho de 2009

Verde


O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela, nos faz empatizar com os demais encontrando, de uma forma natural, as palavras justas.

É a cor que procuramos instintivamente quando estamos deprimidos ou acabamos de viver um trauma. O verde nos cria um sentimento de conforto e relaxação, de calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente.

Meditar com a cor verde é como tomar um calmante, para as emoções.

O verde escuro representa o princípio da morte e é indescritível. É a negação da vida e da alegria.

O verde lima ou o verde oliva podem ter um efeito prejudicial, tanto fisicamente como emocionalmente.

Quando se juntam o verde e o amarelo, podem despertar sentimentos de inveja, ressentimento e posse.

A cor verde está associada aos signos de Touro, Libra, Virgem, Capricórnio (verde-escuro), Aquário e Peixes (verde-mar).

Palavras chaves da cor verde: natureza, harmonia, crescimento, exuberancia, fertilidade, frescura, estabilidade, resistência. Verde escuro: dinheiro.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DIÁLOGOS SOBRE SOLIDÃO IV


Sabeis o que significa a solidão, estais cônscio dela? Duvido muito, porque todos nós vivemos mergulhados em nossas atividades, nos livros, relações, idéias, que nos impedem de estar cônscios da solidão. Que se entende por solidão? Uma sensação de estar vazio, de nada ter, de extraordinária incerteza, de não se estar ancorado em coisa alguma. Não é desespero, nem desesperança, mas um sentimento de vácuo, de vazio, de frustração. Todos nós, por certo, conhecemo-lo; os ditosos e os desditosos, os que trabalham muito e os que estudam muito — todos o conhecem. A sensação de uma dor real e persistente, dor que não pode ser abafada, por mais que tentemos abafá-la.
Acerquemo-nos mais uma vez deste problema, para vermos o que de fato ocorre, o que fazemos, quando nos sentimos sós. Procurais fugir ao vosso sentimento de solidão; tentais prosseguir, engolfando-vos num livro, seguindo um guia, indo ao cinema, cooperando diligentemente em obras sociais, ou pintando, ou praticando devoções e rezas ou escrevendo um poema sobre a solidão. Isso o que de fato se passa. Tornando-vos cônscios da solidão, da dor que ela causa, do temor extraordinário e insondável que a acompanha, buscais um meio de fuga, e este meio de fuga se torna mais importante do que tudo, sendo por isso que vossas atividades, vosso saber, vossos deuses, vossos rádios são tão importantes, não é verdade? Quando se dá importância a valores secundários, eles nos conduzem ao sofrimento e ao caos; os valores secundários são, necessariamente, valores dos sentidos; a civilização moderna, baseada que está nestes valores, proporciona-nos esses meios de fuga — fuga através de nossas ocupações, família, nome, estudos, a arte, etc.; toda nossa civilização está baseada nesta fuga, alicerçada nesta fuga. Isto é um fato.
Já tentastes alguma vez estar sós? Se o tentardes, vereis como isso é extraordinariamente difícil e quão inteligentes precisamos ser, para podermos estar sós, porquanto a mente não nos deixa estar sós. A mente se inquieta, recorrendo aos costumeiros meios de fuga, e, por conseguinte, que estamos fazendo? Estamos procurando preencher este vazio extraordinário com o conhecido. Achamos meios de estar ativos, de trabalhar para o bem-estar social. Estudamos. Ligamos o rádio. Estamos enchendo aquela coisa que não conhecemos, com as coisas que conhecemos. Tentamos preencher o vazio com conhecimentos variados, relações, coisas de toda ordem. Não é exato isso? É assim que funcionamos, assim que existimos. Ora bem, depois de reconhecerdes o que estais fazendo, pensais ainda que se pode encher aquele vazio? Já tentastes todos os meios de preencher o vazio da solidão. Conseguistes preenchê-lo? Tentastes o cinema, infrutiferamente, e agora saís no encalço dos gurus, ou vos entregais aos livros, ou vos tornais muito ativos, socialmente. Conseguistes preencher o vazio, ou apenas o tapastes? Se o tapastes apenas, ele continua a existir, e portanto, voltará. Se conseguis escapar-lhe de todo, sois trancados num hospício ou vos tornais extremamente embotados. É isso que está acontecendo no mundo.
Pode esse vazio, esse vácuo, ser preenchido? Se não, pode-se fugir dele, escapar-lhe? Se já experimentamos um meio de fuga e vimos que é sem valor, todos os outros meios de fuga não são também sem valor? Não importa que preenchais o vazio com isto ou com aquilo. A chamada meditação é também uma forma de fuga. Pouco adianta mudar o meio de fuga.
Como então, descobrir o que se deve fazer a respeito da solidão? Isso só se pode descobrir quando desistis de fugir, não achais? Quando estais dispostos a fazer frente ao que é — o que significa que não deveis ligar vosso rádio, o que significa que deveis voltar às costas à civilização — então a solidão chega ao seu fim, porque se transformou completamente; já não é solidão. Se compreendeis o que é, o que é, então, é o real. Porque está sempre ocupada em evitar, em fugir, em recusar-se a ver o que é, a mente cria seus próprios obstáculos. Temos tantos obstáculos que nos impedem de ver, que não compreendemos o que é e fugimos, por isso, da realidade. Todos esses obstáculos foram criados pela mente, para não ver o que é. Para ver o que é, torna-se necessária não só muita capacidade e muita vigilância de ação, mas, também, que volteis as costas a todas as coisas que construístes, ao vosso depósito no banco, ao vosso nome, e a tudo o que chamamos civilização. Quando se vê o que é, a solidão se transforma.

(Krishnamurti – A Primeira e a Última Liberdade – Ed. Cultrix)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Apenas por amar diferente



Puxa, você tem nojo de ver dois homens se beijando?
Eu tenho nojo de ver gente batendo em gente
de ver gente enganando gente
de ver gente matando gente
de ver gente passando fome
de ver gente negando direito de gente só por ser diferente.
Disso eu tenho muito nojo
mas você pode dizer o que pensa da homossexualide das pessoas...
é saudável falar o que pensa
desde que não desrespeite ninguém!
E já que você está tão aberto a discutir esse assunto (o que é louvável de sua parte)
eu te proponho que você tire um pouco o "casaco da moralidade"
e sem ideias prontas imagine como seria se você fosse gay
não tenha medo
imagine você se descobrindo ser uma coisa que não queria
e lembre-se que o mundo não está preparado pra gente diferente.
Tente se imaginar sentindo amor por outro ser humano
que infelizmente não é o ser humano do tipo que sua mãe sonhou
imagine a dor de ver que você vai ter que escolher entre sua felicidade ou a de seus pais
ou então viver escondido e com medo
levando uma vida frustada
ai você um dia é descoberto e é humilhado
negado e escurraçado
você está sozinho no mundo!
e não entende porque tem que ser assim
será que amar é algo assim tão errado?
será que você é tão ruim assim?
Quando você abraça seu amigo todo mundo acha fofo
mas se você beija seu amigo você é uma aberração?
Aí começa o preconceito
você é demitido
é xingado na rua por pessoas que você nem conhece
é alvo de piadas e fofocas
de repente você pensa ser um humano inferior...
só por amar diferente!
Pense nisso e tente se imaginar nessa situação
você vai ver que ninguém merece o seu "nojo"
vai sentir falta de dignidade e boa vontade
pense nisso!
Vai ser no mínimo interessante
fale o que pensa
mas pense!
Antes de disseminar apenas o que você ouviu a vida toda da boca de outros...
Pense!

(Não sei qual é a autoria)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A menina no país das maravilhas


Primeiro, para você ver esse filme, tem que não apenas gostar de 'Alice no País das Maravilhas', mas entender seus significados e simbolismos.

O filme apresenta maravilhosamente bem a Síndrome de Gilles de la Tourette. A síndrome está classificada entre os tiques crônicos, caracterizados por tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais, embora não precisem ser simultâneos, são mais freqüentes em homens e respondem à psicofarmacoterapia.
Para quem gostaria de saber mais sobre: http://www.medstudents.com.br/caso/caso21/caso21.htm

Sinopse: Um fantástico filme, onde a realidade e os sonhos se encontram. Phoebe (Elle Fanning), é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o estress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, como de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.